Transtornos Alimentares: A Profundidade Psicológica e a Jornada para a Recuperação"
- Milena Veras
- 14 de jul. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 22 de ago. de 2024
Os transtornos alimentares são distúrbios psicológicos que afetam o comportamento alimentar e a relação com a comida. Entre os mais comuns estão:
Anorexia: Restrição severa de alimentos, medo intenso de ganhar peso e distorção corporal.
Bulimia: Episódios de compulsão alimentar seguidos por comportamentos compensatórios, como vômitos autoinduzidos, uso excessivo de laxantes ou exercícios físicos intensos.
Compulsão Alimentar: Episódios recorrentes de comer grandes quantidades de comida em um curto período de tempo, acompanhados por uma sensação de perda de controle. Diferente da bulimia, não há comportamentos compensatórios regulares.

A psicologia, no entanto, vai além da pura observação dos sintomas e vê os transtornos alimentares como manifestações de conflitos internos mais profundos. Para Jung, os transtornos alimentares podem ser entendidos como uma expressão simbólica de questões emocionais e complexos.
Por exemplo, uma pessoa que sofre de anorexia pode estar buscando um sentido de controle sobre sua vida ou tentando suprimir sentimentos de inadequação diante de um padrão. Da mesma forma, alguém com bulimia pode estar tentando preencher um vazio através da compulsão e, em seguida, expulsar esses alimentos para se livrar de emoções como a culpa.
Resumindo, todos os sintomas, incluindo os comportamentos de quem possui transtornos alimentares, são expressões simbólicas do inconsciente. Portanto, em vez de simplesmente tratar os sintomas superficialmente, buscamos explorar as causas mais profundas, incluindo traumas passados, conflitos familiares, complexos de inferioridade, questões de identidade etc.
No entanto, é importante ressaltar que o tratamento dos transtornos alimentares na terapia pode ser um processo longo e desafiador, que requer um trabalho em equipe entre o psicólogo, o paciente e sua rede de apoio, além de, em alguns casos, a intervenção médica. Vamos juntos?